Para Onde o Vento Me Levar... Vou VOANDO...
Sexta-feira, 30 de Novembro de 2007
Castelul Bran

 

Roménia...
Roménia... Transilvânia...

Transilvânia... Vampiro...

Vampiro... Vlad Tepeş...

Vlad "Dracul" Tepeş...

Principe da Valáquia...

... Castelo de Bran!!

 


 

 O Castelo de Bran é conhecido como o 'Castelo do Drácula' , mas não foi construído por este, crê-se que durante a sua fuga aos turcos no ano de 1462 usou o castelo como refúgio.

O Castelo foi construído em 1382 pelos Saxões de Braşov como método de defesa contra os ataques turcos.

 

 


Desde 1920 que o Castelo foi habitado pela Rainha Maria

 (e não existe uma única divisão que não tenha uma foto amarelecida emoldurada dela e da sua filhota envergando fatos e chapéus dos anos 20)

e permaneceu como residência real de Verão até à abdicação forçada do Rei Michael em 1947.

O Castelo, com os seus torreões de encantar e as suas paredes brancas mediterrâneas é tudo menos aterrorizante. Uma pessoa fica a crer que quem construíu o castelo era minorca e que as pessoas que posteriormente lá moraram também não deviam muito à altura... Eu que, desde que parei de crescer contra a gravidade, quero ser mais alta uns 5cm chegava ao tecto sem ter que me colocar em bicos dos pés... Um bem danado para o ego!!

 

(a vista da varanda) (a cruz no topo da rampa que leva ao castelo) (a escadaria no interior do castelo)

 


 

 

Reza a lenda que o poço que se vê no pátio é a entrada para um sem número de passagens secretas que foram escavadas por baixo do castelo e na zona de Bran...

Sessãozita de espeleologia (*)

(*) esqueçam lá a definição da ciência espeleológica!

 

Fiquei fã da pequena janela do pátio com vista para o verde em redor.

 

              (Vista do jardim)                       (A Je aqui a viajar no tempo sentada no peitoril da janela)

 

 



espelho-me: Cultivada

Sangrado por Vlada às 09:37
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007
Living in the dark

Encontrei e gostei... e partilho...

 

I turned the lights on for I didn't want to remain in the darkness... blindness I do not wish for...

by Amiana


espelho-me: a sorrir

Sangrado por Vlada às 14:48
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Perspectivas...

... pois mudam quando se faz um corte mínimo e pouco profundo no dedo polegar da mão direita!


Abrir garrafas? Jamais!

Escrever frenéticamente numa folha de papel? Tarefa dificil...

E cicatrização que é bonito... demorada!!

Penso em accionar o meu seguro de trabalho à conta disto... Há que lutar pelos direitos do pobre contacteante!!



Sangrado por Vlada às 13:19
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
Overheard!


Small pearls of New York conversations... right here.


A little token for your high spirits:

Guy: Is it just me, or does being sick make you really horny?
Girl: I'm pretty sure it's just you.
Guy: Oh. Well that may be because I'm just really horny all the time.
Girl: Then get away from me and watch some pornos.
Guy: I don't think that's the remedy I had in mind.
Random guy: There's no shame in masturbating, my brotha. It's totally natural. Hell, I do it all the time. I just did it five minutes ago in the Starbucks bathroom.
Girl: Run!


espelho-me: Gargalhando
pautas: New York New York

Sangrado por Vlada às 10:35
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Sábado, 24 de Novembro de 2007
Uma Gota de Chuva na Cara

   "Se não fosse gago era-me fácil conversar com ela. Mora três quarteirões adiante do meu, apanhamos o mesmo autocarro todos os dias, eu na quarta paragem e ela na quinta, olhamos imenso um para o outro durante os vinte minutos

   (meia hora quando há trânsito)

   do percurso entre o nosso bairro e o ministério, ela trabalha dois andares acima de mim, subimos no mesmo elevador sempre a olharmo-nos, às vezes até parece que me sorri

   (tenho quase a certeza que me sorri)

   vemo-nos de longe no refeitório cada qual com o seu tabuleiro, ia jurar que me fez sinal para me sentar na mesa dela, não me sento por não ter a certeza que me fez sinal

   (acho que tenho a certeza que me fez sinal)

   voltamos a olhar-nos no elevador, ela volta a sorrir quando saio, volta a olhar para mim no autocarro de regresso a casa e não sou capaz de falar com ela por causa da gaguez. Ou melhor não é só a gaguez: é que como as palavras não me saem, como quero exprimir-me e não consigo, fico roxo com os olhos de fora

   (pus-me diante do espelho e é verdade)

   de boca aberta, cheia de dentes, a tropeçar numa consoante interminável, a encher o ar à minha volta de um temporal de perdigotos aflitos, e não quero que ela repare como me torno ridículo, como me torno feio, como me torno, fisicamente, numa carranca de chafariz, a cuspir água aos soluços num mugido confuso. Com os meus colegas do emprego é simples: faço que sim ou que não com a cabeça, resumo as respostas a um gesto vago, transformo um discurso num erguer de sobrancelhas, reduzo as minhas opiniões sobre a vida a um encolher de ombros

   (mesmo que nao fosse gago continuaria a reduzir as minhas opiniões sobre a vida a um encolher de ombros)

   ao passo que com ela seria obrigado a dizer coisas por extenso, a conversar a segredar-lhe ao ouvido

   (se eu me atrevesse a segredar-lhe ao ouvido aposto que tirava logo o lenço da carteira para enxugar as bochechas e fugia assustada)

   a segredar-lhe ao pescoço, a enredá-la numa teia de frases

   (as mulheres, julgo eu, adoram ser enredadas numa teia de frases)

   enquanto lhe pegava na mão, descia as pálpebras, esticava os lábios na expressão infinitamente estúpida dos namorados prestes ao beijo, e agora ponham-se no lugar dela e imaginem um gago desorbitado a aproximar-se de vocês escarlate de esforço, a abrir e fechar a boca prisioneiro de uma única silaba, a empurrar com o corpo todo um

  - Amo-te

   que não sai, que não consegue sair, que não sairá nunca, um

  - Amo-te

   que me fica preso na língua num rolhão de saliva, eu a subir e a descer os braços, a desapertar a gravata, a desabotoar o botão do colarinho, o

   - Amo-te

   nada, ou, pior que nada, substituído por um berro de gruta, ela a afastar-se com os braços estendidos, a levantar-se, a desaparecer porta fora espavorida, e eu sozinho na pastelaria debruçando-me ainda ofegante para o chá de limão e o pastel de nata da minha derrota definitiva. Não posso cair na asneira de conversar com ela, é óbvio que me tenho que conformar com os olhares no autocarro, com o sorriso no elevador, com o convite mudo no refeitório até ao dia em que ela aparecer de mão dada com um sujeito qualquer, se calhar mais velho do que eu mas capaz de lhe cochichar na orelha sem esforço

   (há pessoas que cochicham sem esforço)

   o que eu adorava explicar-lhe e não consigo até ao dia em que deixar de me olhar, de sorrir, de convidar-me a sentar a sua frente durante o almoço

   (sopa, um prato à escolha entre dois, doce ou fruta, uma carcaça e uma garrafa pequena de vinho, tudo por quatrocentos e quarenta escudos não é caro)

   e eu a vê-la na outra ponta do autocarro a poisar a testa no ombro de um sujeito qualquer, sem reparar em mim, sem reparar sequer em mim como se eu nunca tivesse existido e compreender que por ter deixado de existir não existi nunca, e nessa noite ao olhar-me no espelho não verei ninguem ou verei quando muito um par de olhos

   (os meus)

   que me censuram, um par de olhos com aquilo que ia jurar ser uma lágrima a tremer nas pestanas e a descer devagarinho pela bochecha fora, ou talvez não seja uma lágrima e apenas

   (porque será inverno)

   uma gota de chuva, sabem como é, a correr na vidraça."

in Algumas Cronicas by Antonio Lobo Antunes


espelho-me: com o vento a segredar

Sangrado por Vlada às 16:05
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Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007
With the sun in the tip of my fingers

Hoje ganhei o dia, quiçá a semana ou vai na volta o mês!

Ouvir "Suntaţi foarte frumuose" às 10h da manhã dum senhor simpático deixa qualquer uma de bom humor... principalmente quando se está sentada num skoda em forma de táxi de hotel...

Hoje vi bom humor de manhã em faces romenas... Alegria!

Posso não fazer parte dessa elite tuga que tem as regalias e mordomias dos ex-patriados... mas permaneço com as unhas das mãos e com tempo para viver e conhecer sitios belos e com momentos parados sem pensamentos...

Hoje vi as ruas estreitas e cheias de edificios belos na velha Bucareste, senti o sol na minha face e o frio na ponta do meu nariz...

Falta menos dum mês para voltar a casa, para os braços dos amigos, para o Natal em família cheio de doces calóricos, para as casas frias e para a luz que espreita sempre por entre as nuvens...

Em duas palavras... Sinto-me feliz!

E sei que ainda hei-de sentir saudades disto...


pautas: Alegria by Cirque du Solei
espelho-me: I'm shining again!

Sangrado por Vlada às 19:59
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Riddles... part II

O que é, que é?

Que é branco, frio e cai do céu?

Que liquidifica ou sublima?

Que aparece a temperaturas baixas baixinhas e quando as nuvens resolvem "chover"?!?

... .... ...

... ... ...

... ... ...

... ... ...

... ... ...

... ... ...

É NEVE!!


espelho-me: em flocos
pautas: Let it snow... let it snow... let it snow

Sangrado por Vlada às 11:02
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Sábado, 17 de Novembro de 2007
It's raining Cats and Dogs

Um santo qualquer veio tomar banho às nuvens na Roménia e esqueceu-se da torneira da banheira aberta... de certezinha...

Tem chovido a potes de tal maneira que quase preciso dum escafandro em algumas ruas... eu até já disse caso não voltasse das compras numa hora para chamarem os bombeiros pois estaria em apuros, quase a morrer afogada numa poça qualquer.

(a vista da minha janela da cozinha!)

50ºC no Verão... chuva intensa no Outono... ainda me falam em neve no Inverno... êta país metereologicamente instável e diversificado!!


espelho-me: virtualmente encharcada
pautas: I'm singing in the rain!
Clica-me: , , ,

Sangrado por Vlada às 12:30
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Domingo, 11 de Novembro de 2007
Centro de Língua Portuguesa...

,,, de Bucareste.

Já não me lembro quando me falaste neste projecto pela primeira vez... por vezes vinha-te à memória e falavas "preciso de fotos", "queria uma foto da Universidade, mas de que ângulo?", e eu sorria-te enquanto o nosso olhar vagueava pelo edifício acinzentado da Universidade...

E olha no que deu!

O Instituto Camões mais rico e a nossa cultura à beira-mar plantada divulgada num site .ro.

Amei... a música, as fotos e que fotos... eu diria que assim de repente existe beleza em Bucareste...

Passarei mais vezes por aqui definitivamente.


pautas: Monotone by A Naifa
espelho-me: encantada

Sangrado por Vlada às 16:26
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2007
Finalmente...

... é sexta-feira!

(imagem retirada da internet)

Pelo menos até às 10h quentinha debaixo do edredon... e curar de vez esta ranhosa constipação...


pautas: João Pestana
espelho-me: sonolenta

Sangrado por Vlada às 07:37
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Sobre Vlada
To put meaning in one's life may end in madness,
But life without meaning is the torture Of restlessness and vague desire - It is a boat longing for the sea and yet afraid. By Edgar Lee Masters
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