Raşnov,
permanece imponente no topo duma colina íngreme observando a longa e vasta planície em baixo.
A citadela foi construída no século XII pelos Cavaleiros Teutónicos como protecção contra as invasões Tártaras e anos mais tarde contra as Turcas. Durante anos abrigou a população da cidade que antes se encontrava no fundo da colina.
Na realidade, quase após o final da sua construção, no ano de 1335, a fortaleza sofreu o seu primeiro ataque Tártaro.
Até 1850, a fortaleza permaneceu em funcionamento sendo depois abandonada com o objectivo de se transformar em ruínas perdidas no topo duma colina.
A experiência de caminhar entre os muros de Raşnov é memorável e por momentos quase se viaja no tempo, não fossem os sinais modernos e os trauseuntes visitantes com as suas máquinas fotográficas...
A vista das muralhas é impressionante, num dia de sol, passear pelas muralhas, entrar nos varandins e olhar para as Montanhas Piatra Craiului... é de ficar sem respirar...
A citadela tinha um sistema de abastecimento de água rudimentar que se resumia a um poço com uma profundidade de 146m.
Foi escavado e construido por dois prisioneiros Turcos, como método de punição e como caminho para a Liberdade. Foi-lhes prometido que quando terminassem o poço seriam colocados em liberdade e poderiam regressar ao seu pais. Demoraram 17 anos mas conseguiram conquistar o bilhete de regresso à Turquia.
Perto do poço existe um museu, com uma exposição de brasões, objectos que foram recuperados da fortaleza e outros que tais.
Vale a pena uma visita prolongada numa tarde solarenga.
In the Heart
In the Wings
In the Hand
In the Neck
In the Laugh
In the Tongue
Garden of Eden