... who I miss so much.
(I went to Sighişoara and saw these beautiful purple flowers just lying peacefully and I remembered you)
I HAVE studied many times
The marble which was chiseled for me—
A boat with a furled sail at rest in a harbor.
In truth it pictures not my destination
But my life.
For love was offered me and I shrank from its disillusionment;
Sorrow knocked at my door, but I was afraid;
Ambition called to me, but I dreaded the chances.
Yet all the while I hungered for meaning in my life.
And now I know that we must lift the sail
And catch the winds of destiny
Wherever they drive the boat.
To put meaning in one’s life may end in madness,
But life without meaning is the torture
Of restlessness and vague desire—
It is a boat longing for the sea and yet afraid.
George Gray by Edgar Lee Masters
Uma certa e determinada pessoa, que permanecerá no anonimato, telefonou-me a protestar "então e eu?"
E porque realmente é mais que devido, quero acrescentar que sinto falta...
... da mousse de chocolate da minha mãe...
... de aparvalhar com o meu maninho...
... do mau feitio da minha primoca...
... das turras dos meus tios...
... do nervosismo do meu primo velho...
... do colo da minha Vovoca...
... das sopas da minha avó M. ...
... das viagens ao alentejo...
... de tomar café com a minha Lisa...
... das loucuras do TZ...
... de "karaokear" com a Nês, a Raquel e a Rita...
... de jantar com a Pandilha Cectense...
... das loucuras da IUT...
... de almoçar no Forno da Cidade com a Elsa...
... das maluqueiras do meu vizinho "vai à porta!!"...
Em suma...
... das gentes e dos lugares...
12. Fevereiro.2007... 17h e uns minutos quaisquer... Chego a Bucareste ao entardecer...
Passaram 4 meses desde que cheguei a esta cidade, com as suas ruas de prédios iguais, com os seus passeios incertos, com as pessoas que não se desviam, com as suas inúmeras Casas Fornetti, com a inexistência de caixotes do lixo, mas com os seus locais cosmopolitas onde se passam bons momentos na amena cavaqueira regada de gargalhadas...
4 meses...
... e sinto falta dos meus estores, de acordar na escuridão doce que não me fere os olhos
... e sinto falta da minha cama de ferro e do seu colchão reparador
... e sinto falta dos móveis onde posso arrumar as minhas tralhas todas, os meus livros
... e sinto falta das pastelarias e dos belos cafés portugueses, do prato do dia e da sopa de legumes
... e sinto falta do bacalhau e do peru, no país onde quase não existe peixe e onde o prato mais apreciado é porco!
... e sinto falta do peixe no forno que o meu pai faz aos fins-de-semana
... e sinto falta do metro e das chocolateiras que apanho a caminho de Lisboa
... e sinto falta da gelatina Royal... parece estúpido mas é verdade
O importante é que vou ganhando anti-corpos...
Em 1950 a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo, o qual foi comemorado a 1 de Junho desse mesmo ano.
A 20 de Novembro de 1959, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Príncipio 7 (?)
"Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!"
"Lembras-te quando corríamos pelos montes e a nossa única preocupação era chegarmos a horas para o lanche?
Ou do tempo em que uma almofada de toalha de praia era um barco que enfrentava qualquer onda no mar que se estendia à nossa frente?
Ou quando chovia e as galochas se enchiam de água?
Ou das tardes solarengas passadas a jogar a criatividade, a energia, as gargalhadas, a diversão pelo asfalto da rua silenciosa?
Dos tachos e panelas, das bonecas, das roupas, das bolotas, da mata, dos arbustos, dos caminhos percorridos, calcados, manuseados pelas nossas mãos então pequeninas, vistos pelos nossos olhos então ainda tão rosa, pela nossa ingenuidade então ainda tão enraizada.
As colibri e o Tom Sawyer, o Verão Azul e a lambada, as bombocas e o algodão doce, o jogo do elástico e o limão, os baralhos de cartas e as suas imensas possibilidades, os ondachoc e os ministar, os discos de vinil e as cassetes audio.
E de quando nos obrigavam a dormir a sesta e se perdiam horas de brincadeira...
E o mundo que parecia tão alto, tão grande, com tanto por explorar...
E o tempo que parecia esticar e esticar e esticar...
A minha pele ainda carrega as cicatrizes desses dias loucos sem consequências..."
by Vlada
Para todos os que estiveram lá e permaneceram...
Sinónimos:
A entrada do edificio Uma geral da sala onde trabalho
O meu spot!
A vista do escritório (da janela ao meu lado)
Depois de ter conhecido o trânsito caótico de Bucareste ao anoitecer, chego a casa.
Já ia com expectativas baixas devido à parca explicação do meu colega de casa... cozinha picolla e sala maior... quartos pequenos... e áreas?
Chego a casa... seis andares num elevador cinzento e temperamental e mais dois lances de escadas.
1º vislumbre: cozinha, pequena mas agradável e com espaço (agora mais, uma vez que mudamos a mesa para a sala).
2º vislumbre: hall de entrada onde descansa a tábua de engomar e que dá para o meu quarto.
3º vislumbre: quarto com cama, roupeiro (cujas portas fecham mal e já me pregaram alguns sustos ao abrirem sozinhas) e radiador (aparelho deveras importante para o conforto do lar).
4º vislumbre: sala móvel porreiro para arrumação, sofás confortáveis, tv à espera de ser ligada e vaso horrível com uns espetos coloridos roxo-azulados a espreitarem...
5º vislumbre: quarto do Zé, camas com mesas de cabeceira, roupeiro em melhor estado que o meu.
6º vislumbre: casa-de-banho nem a consigo descrever... faltam alguns azulejos, alguns inclusive já foram substituídos por outros ainda mais feios! (e de sublinhar que eu gosto de azul) e do resto no coments!
Ainda fui conhecer o médio-mercado da zona antes de começar a arrumar as coisas todas que trouxe comigo, confesso que senti falta da cómoda e das suas gavetinhas todas e das prateleiras da estante onde expunha os livros todos.
E como a necessidade é a mãe das invenções, assim que chegou a mala expedida por carga dei “melhor” cara ao quarto... eis o meu primeiro quarto!
(a mesa de cabeceira aka mala de viagem) ("gavetas" da roupa e "mesa" de apoio)
In the Heart
In the Wings
In the Hand
In the Neck
In the Laugh
In the Tongue
Garden of Eden